Engraçado tentar se achar na confusão,e se perder com a certeza.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A agônia é a cheia da lua nova.
Agônia cria.
Não desperdice sua agônia
preechendo o vazio do homem de comida.
Tenha fome.
Sinta fome.
Busque o vazio da fome.
Conheça a agônia do jejum.
Busque o alimento.
Descubra outras fomes.
Não come.
E quando no amâgo do vazio, se encontre.
E quando estômago és amâgo vazio és fome.
Fome de toda a fome.
Se toque, se come.
Se fode.
Se come, e mata o nome na coisa.
O homem.
A agônia é a cheia da lua nova.
O negativo.
Não é a coisa nem sua representação.
A agônia não é a comida.
Não é o estômago que a digere.
Não é o corpo, o homem.
Não é seu nome.
É o vaso vazio de vaso.
É o nada senão h a fome.





domingo, 9 de setembro de 2012


Naquele bolso um desenho, saltando de um poema. Eu me escondo no acaso, mas admito, corri três quadras até aqui. Essa é minha atitude desesperada, essa é a única poética. Perdi muitas coisas, perdi a minha carteira, perdi algumas oportunidades de ficar calado, e algum direito ao grito, mas acho, perdi outras coisas  mais valiosas.
Ele pareçe um super-antiherói, o garoto do ônibus, provavelmente não vai mais apareçer. Se eu o visse tenho certeza que o deixaria em choque, com minha teoria de que desenho é destino, e de como desenhei e transcrevi meu desejo. Não é sobre você, é sobre algo que me tira da condição, minha cabeça e eu finalmente estando mesmo lugar.
E se eu dissesse o meu nome? e falasse sobre a gramática da fantasia  contida no azul.
Meu ônibus saiu cedo demais, você estava logo ali, eu vou desçer e correr três quadras de volta, totalmente por acidente. São 11:30 e o fantástico vai forjar o acaso a qualquer minuto.
E eu vou dizer: Nada errado em fujir com a normalidade instituída.
E sua resposta vai ser: Não há nada de errado com fujir a normalidade instituída.
Ou nós podemos continuar nos sufocando, tudo o que fazemos está nos sufocando.
Você pareçe ter fama de chato, não tem nada mais triste que a obrigação de ser feliz.
Então fale e sorria como um arcano, abrindo caminho para designos divinos, quando finalmente uma coisa levar a outra, eu posso gostar de você, chamam de quimíca. E eu posso gostar de você, porque eu preciso de compahia,conforto e gozo.
Eu te conheci ao acaso, eu tô sempre por aqui. No fim, toda a sensibilidade vai ganhar a superfície.
Eu sou um garoto sensivel, eu gosto de quebrar, eu gosto de concertar.
Eu não vou me afogar no poço dos desejos, tudo que precisa ser feito, consiste num asceno.
Vamos cultucar a inércia sobre o assento.
Nada mais triste que a obrigação de ser feliz.


03:07 da madrugada.







domingo, 15 de abril de 2012

Achei esse poema da época de escola... eu tinha 15 anos.

Das cinzas

Ao fim de tudo, quando fui deixado,
aqui, para trás,
pelo tempo e pelo karma,
aqueles, uma vez aqui
junto de mim,
se foram para longe,
para o outro lado,
para longe de mim...

Agora me delicio
com um novo gosto.
Nojo!
Solidão fria, desgosto.
Vida vazia.

A nascer de um novo dia,
arrasto as asas de um anjo caído,
e rompo as portas com um grito
sofrido.

Tempo de rasgar as rosas secas do passado.
O perfume aniquilado
por caminhos separados.

O ciclo vai...
A natureza morre.
O sangue escorre.
A vida acaba.

Um ano novo...
Ceifando raízes,
criando diretrizes,
esquecendo a saudade,
começando de novo.

       
                  Franklin Dias Rocha Silva Franco- 8ª. C

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O excesso geralmente destrói tudo, o tempo... Bom é tê-lo só o gostinho, daí o resto vem do sonho.  E no sonho tudo é perfeito, é momento esticado, lembrança colorida.